A epidemia da obesidade
não é mais novidade. Liderada pelos EUA, se alastrou pelo mundo todo, graças principalmente ao aumento do consumo de alimentos calóricos e pouco saudáveis e a falta de exercício físico. Tudo isso se deve, por sua vez, ao estilo da sociedade moderna atual, altamente tecnológica e prática.
Para se ter uma noção do que estamos enfrentando, pesquisadores usaram dados do mundo todo de 2005 de índices de massa corporal (IMC) e distribuições de altura para estimar a massa corporal média de adultos, multiplicado esses resultados pelo tamanho da população, obtendo uma massa total (a biomassa) de cada país. Essa biomassa foi então avaliada utilizando o padrão de IMC – em que um IMC superior a 25 indica população com sobrepeso, e maior que 30 população obesa.
Por exemplo, a América do Norte tem 6% da população mundial, mas 34% da biomassa devido à obesidade. Enquanto isso, a Ásia tem 61% da população mundial, mas apenas 13% da biomassa devido à obesidade.
Globalmente, a massa corporal média para um indivíduo foi calculado em 62 quilogramas. O excesso de peso foi calculado em 15 milhões de toneladas métricas, o equivalente a 242 milhões de pessoas de massa corporal média “extras” no planeta.
Como os dados são de 2005, e a obesidade vem aumentando em ritmo alarmante em diversos países, podemos esperar que a realidade seja ainda pior. Confira os 10 países “mais gordos” (incluindo apenas nações com mais de 100.000 pessoas):
* Estados Unidos
* Kuwait
* Croácia
* Catar
* Egito
* Emirados Árabes Unidos
* Trinidad e Tobago
* Argentina
* Grécia
* Bahrain
Já os 10 países mais magros são todos africanos ou asiáticos, o que se deve, supostamente, a terem mais problemas com fome e pobreza, por exemplo:
* Coreia do Norte
* Camboja
* Burundi
* Nepal
* República Democrática do Congo
* Bangladesh
* Sri Lanka
* Etiópia
* Vietnã
* Eritreia
Segundo os pesquisadores, as projeções populacionais do mundo sugerem que até 2050 2,3 bilhões de pessoas a mais vão circular pela Terra, e isso com certeza vai gerar implicações ecológicas, que por sua vez serão agravadas pelo aumento da massa corporal média.
Por quê? Porque mais massa corporal significa que as pessoas consomem mais energia e mais caloria, e o aumento da população vai afetar a demanda de recursos mais do que o esperado. “Embora o maior aumento no número da população seja esperado na Ásia e na África subsaariana, nossos resultados sugerem que o aumento da população nos EUA terá mais peso do que os números implicam”, dizem os cientistas.
“Nossos cenários sugerem que as tendências globais de massa corporal crescente terão implicações de recursos importantes, e, sem controle, o aumento do IMC pode ter as mesmas implicações para as necessidades mundiais de energia como 473 milhões de pessoas extras. Combater a gordura da população pode ser crítico para a segurança alimentar e a sustentabilidade ecológica”, concluem.
não é mais novidade. Liderada pelos EUA, se alastrou pelo mundo todo, graças principalmente ao aumento do consumo de alimentos calóricos e pouco saudáveis e a falta de exercício físico. Tudo isso se deve, por sua vez, ao estilo da sociedade moderna atual, altamente tecnológica e prática.
Para se ter uma noção do que estamos enfrentando, pesquisadores usaram dados do mundo todo de 2005 de índices de massa corporal (IMC) e distribuições de altura para estimar a massa corporal média de adultos, multiplicado esses resultados pelo tamanho da população, obtendo uma massa total (a biomassa) de cada país. Essa biomassa foi então avaliada utilizando o padrão de IMC – em que um IMC superior a 25 indica população com sobrepeso, e maior que 30 população obesa.
Por exemplo, a América do Norte tem 6% da população mundial, mas 34% da biomassa devido à obesidade. Enquanto isso, a Ásia tem 61% da população mundial, mas apenas 13% da biomassa devido à obesidade.
Globalmente, a massa corporal média para um indivíduo foi calculado em 62 quilogramas. O excesso de peso foi calculado em 15 milhões de toneladas métricas, o equivalente a 242 milhões de pessoas de massa corporal média “extras” no planeta.
Como os dados são de 2005, e a obesidade vem aumentando em ritmo alarmante em diversos países, podemos esperar que a realidade seja ainda pior. Confira os 10 países “mais gordos” (incluindo apenas nações com mais de 100.000 pessoas):
* Estados Unidos
* Kuwait
* Croácia
* Catar
* Egito
* Emirados Árabes Unidos
* Trinidad e Tobago
* Argentina
* Grécia
* Bahrain
Já os 10 países mais magros são todos africanos ou asiáticos, o que se deve, supostamente, a terem mais problemas com fome e pobreza, por exemplo:
* Coreia do Norte
* Camboja
* Burundi
* Nepal
* República Democrática do Congo
* Bangladesh
* Sri Lanka
* Etiópia
* Vietnã
* Eritreia
Segundo os pesquisadores, as projeções populacionais do mundo sugerem que até 2050 2,3 bilhões de pessoas a mais vão circular pela Terra, e isso com certeza vai gerar implicações ecológicas, que por sua vez serão agravadas pelo aumento da massa corporal média.
Por quê? Porque mais massa corporal significa que as pessoas consomem mais energia e mais caloria, e o aumento da população vai afetar a demanda de recursos mais do que o esperado. “Embora o maior aumento no número da população seja esperado na Ásia e na África subsaariana, nossos resultados sugerem que o aumento da população nos EUA terá mais peso do que os números implicam”, dizem os cientistas.
“Nossos cenários sugerem que as tendências globais de massa corporal crescente terão implicações de recursos importantes, e, sem controle, o aumento do IMC pode ter as mesmas implicações para as necessidades mundiais de energia como 473 milhões de pessoas extras. Combater a gordura da população pode ser crítico para a segurança alimentar e a sustentabilidade ecológica”, concluem.
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