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20 Jan 2013

Cidades mais poluídas do Mundo



Poluição do ar
A poluição é a alteração da atmosfera provocada pelo lançamento de substâncias, matérias ou energia que provocam males ao meio ambiente e à saúde. Existe locais onde a poluição é visivelmente maior e mais concentrada, como é o caso de dez cidades que após uma pesquisa realizada por um laboratório conceituado apresentou níveis extremamente altos de contaminação e de problemas de saúde. A maioria das cidades que apresentam maior grau de poluição se concentra em países considerados de rápido desenvolvimento como é o caso da China e da Índia. São elas:
Norilsk, Rússia: Emite grande quantidade de níquel, cobre, chumbo e cádmio, além de platina e paládio;
Chernobyl, Ucrânia: Libera radioatividade na atmosfera;
Dzerzinsk, Rússia: Libera substâncias químicas através da produção de armas químicas e exploração de minas;
Kabwe, Zâmbia: Apresenta contaminações com chumbo, onde armazenado no sangue de crianças corresponde a 50 microgramas por decilitro;
La Oroya, Peru: Apresenta contaminação com chumbo, zinco e cobre;
Linfen, China: Libera poeira provenientes de carvão e apresenta contaminação na água por arsênio;
Sukinda, Índia: Apresenta contaminação nas águas com cromo hexavalente altamente tóxico;
Tianying, China: Contém grande concentração de chumbo no ar e no solo;
Vapi, Índia: Apresenta contaminação de resíduos industriais;
Sumqayit, Azerbaijão: Apresenta contaminação com metais pesados, petróleo e produtos químicos.

Vítima da poluição concentrada
Tais níveis de poluição trazem grandes conseqüências aos moradores, principalmente para gestantes e crianças. Provocam tumores, doenças respiratórias, leucemia infantil, alergias, doenças crônicas e outras.

7 Jan 2013

EUA tem maior percentual de desmatamento do planeta

Estudo afirma que apesar do Brasil ter devastado a maior área, 165 mil quilômetros quadrados, coube aos norte-americanos o topo do ranking de perda da cobertura florestal, com 6% das matas do país desaparecendo entre 2000 e 2005. 

Utilizando imagens de satélite, pesquisadores descobriram que mais de um milhão de quilômetros quadrados de florestas foram perdidos entre 2000 e 2005 ao redor do globo, representando 3,1% da cobertura total. Porém, para a surpresa de muitos, o estudo revela que no mesmo período, Estados Unidos e Canadá apresentaram taxas de desmatamento maiores até mesmo que o Brasil quando levada em conta as suas áreas. 


Publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Science (PNAS), o estudo considera a perda florestal tanto por perturbações humanas quanto causas naturais e conclui que a América do Norte perdeu a maior quantidade de florestas entre os seis continentes. No total, 30% das perdas florestais se deram apenas na América do Norte e 20% na América do Sul, que possui a maior extensão de florestas tropicais no mundo. 



Global forest cover loss by biome, 2000-2005. Chart by Rhett A. Butler / mongabay.com. Click to enlarge.

Das sete nações que têm mais de um milhão de Km2 de florestas (Rússia, Brasil, Estados Unidos, Canadá, Indonésia, China e República Democrática do Congo), o Brasil foi o campeão na área total desmatada entre 2000 e 2005. O país perdeu 165mil Km2, equivalente a 3,6% da sua cobertura total em 2000 ou 0,5% acima da média global. 

Dos 165 mil Km2, 26 mil foram perdidos anualmente na Amazônia e sete mil no Cerrado. 

O Canadá seguiu logo atrás do Brasil, perdendo cerca de 160 mil Km2, porém proporcionalmente isto significa 5,2% da cobertura florestal total no país, mais de 2% superior ao restante do mundo. 

Mas os Estados Unidos apresentaram a maior perda percentual entre os sete países, com 6% da cobertura total em apenas cinco anos, resultando na redução de 120 mil Km2 de florestas. Apesar do fogo e infestações por besouros no Alaska e oeste dos Estados Unidos, a exploração madeireira em grande escala no sudeste, costa oeste e meio-oeste tiveram um papel importante no declínio constante. 

O estudo também descreve as perdas florestais em outros países como Indonésia com 3,6%, Rússia com 2,8%, China com 2,3% e a República Democrática do Congo com a menor taxa de apenas 0,6%. 

Ecossistemas 


Percent forest cover loss by for major forest countries
Percent forest cover loss by for major forest countries, 2000-2005. Chart by Rhett A. Butler / mongabay.com. Click to enlarge.

Comparando os quatro maiores ecossistemas mundiais, o estudo concluiu que a região boreal sofreu o maior impacto nestes cinco anos, as florestas tropicais úmidas em segundo, seguidas das florestas tropicais secas e temperadas. 

No ecossistema boreal, 60% da perda se deu por incêndios e 40% foi causada por exploração madeireira, doenças e infestações por besouros ligadas às mudanças climáticas, de acordo com o estudo. 

Nos ambientes tropicais o fator dominante foi o desmatamento para agricultura no Brasil e plantações na Indonésia e Malásia. 

Já no bioma temperado, a maior parte já foi convertido para agricultura e habitações há tempos, porém é importante ressaltar que proporcionalmente estão em segundo dadas as altas taxas de desmatamento nos Estados Unidos. 

Ao medir a perda florestal, o estudo calculou a cobertura florestal a partir de 25% de dossel com árvores com mais de 5 metros de altura.

Veja também:
Desmatamento na Amazônia
Cidade mais verde de São Paulo
As 15 cidades mais verdes do mundo
Polêmica da Usina Belo Monte

4 Jan 2013

Petrobras expõe biodiversidade brasileira em site

Para divulgar o mapeamento de biodiversidade que promove nas áreas onde atua, a Petrobras desenvolveu uma plataforma de comunicação digital batizada de Biomapas. Nesse site, é possível conhecer e consultar nomes e caraterísticas catalogadas, bem como visualizar a área de ocorrência de cada uma delas. O mapeamento foi feito pelo Centro de Pesquisa Petrobras (Cenpes).

O primeiro estado sustentável do Mundo pode ser o Paraná

curitiba 300x183 Paraná poderá ser o primeiro estado sustentável do mundo
Um programa piloto de sustentabilidade apresentado pelo Programa de Cidades do Pacto Global da ONU pode fazer do estado do Paraná o primeiro a ser totalmente sustentável.

Em reunião na segunda-feira, 16 de maio, o governador Beto Richa recebeu da diretora do Pacto Global, Elizabeth Ryan, e do secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, o programa que prevê a criação de uma rede multissetorial para o desenvolvimento sustentável no Paraná.
Para a diretora Elizabeth, o programa que pretende reunir todas as instâncias públicas e privadas, entidades civis e órgão nacionais e internacionais de financiamento, pode tornar o estado referência mundial em sustentabilidade.
“Apresentamos ao governador o Programa de Cidades Sustentáveis, que está sendo desenvolvido em cidades de alguns países, juntamente com a proposta de fazermos do Paraná o primeiro estado sustentável do mundo. Esse projeto foi muito bem recebido pelo governador”, afirmou o secretário de estado, Cezar Silvestri.
O Programa de Cidades Sustentáveis busca, entre outros objetivos, integrar e mobilizar a sociedade em prol da participação nas discussões da agenda pública e qualificar as informações para ajudar nas decisões e na procura por recursos que contribuam para as necessidades sustentáveis da cidade/estado.
Início dos trabalhos
Na discussão com o governador, os especialistas em gestão estratégica para sustentabilidade da Companhia Paranaense de Energia (Copel) Eduardo Manoel Araújo e Rosane de Souza estiveram presentes e concluíram como deve ser feito o processo no estado. Duas cidades do Paraná, segundo Silvestri, já estão sendo modificadas pelo programa.
“A intenção é de estender o programa a todas as demais cidades paranaenses. Contamos também com a participação de uma técnica da ONU, pois a instituição tem maior interesse que tenhamos um estado inteiro desenvolvendo o Cidades Sustentáveis”, explicou o secretário.

As 15 Cidades Mais verdes do Mundo


A representante do BRASIL é Curitiba,Paraná.


1. Reykjavik, Iceland
2. Portland, Oregon, U.S.
3. Curitiba, Brasil
4. Malmö, Sweden
5. Vancouver, Canada
6. Copenhagen, Denmark
7. London, England
8. San Francisco, California, U.S.
9. Bahía de Caráquez, Equador
10. Sydney, Australia
11. Barcelona, Spain
12. Bogotá, Colombia
13. Bangkok, Thailand
14. Kampala, Uganda
15. Austin, Texas, U.S.

A revolução das cidades


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Vivemos no século em que as cidades venceram. Pela primeira vez na história, existe mais gente vivendo entre prédios e avenidas do que entre pastos e animais. Em 2008, os moradores de metrópoles viraram mais da metade da população do planeta. E, em 2011, cidades americanas cresceram mais do que os subúrbios pela primeira vez desde 1920. 

O fato é que centros urbanos tendem a ser mais "verdes" que subúrbios. A ilha de Manhattan, com todos aqueles prédios, é considerada um dos lugares mais verdes dos EUA: lá, só 25% das famílias têm carro, por exemplo, contra 92% no resto do país. Sim, as cidades venceram e podem ser mais ecologicamente corretas do que o senso comum imagina. Mas, claro: ainda existe muito o que corrigir. Os problemas você conhece: trânsito, sujeira, poluição. 

Mas as metrópoles também contêm as soluções para estas questões. A seguir, você vai conhecer um dos quatro projetos que vão revolucionar as cidades - Hidroanel de São Paulo - apresentados na Edição Verde da revista Superinteressante que está nas bancas (também à venda na Loja Abril). Em 2013, apresentaremos os outros três: 
Energia esperta em um estádio de futebol na Bahia, que será centro de treinamento durante a Copa; 
Soluções em duas rodas em São Paulo e Rio de Janeiro, que se inspiraram na Europa; 
Da terra para os telhados: a tendência mundial de hortas urbanas aproxima as cidades das plantações.

Tem muita gente atuando em áreas tão diferentes e representando grupos tão diversos, mas todos têm algo em comum: acreditam nas metrópoles e não querem fugir delas. Em vez disso, estão tentando revolucionar as cidades onde vivem. E o melhor: estão conseguindo. 

HIDROANEL
Os rios da maior cidade do Brasil são mais do que um esgoto: podem revolucionar o trânsito, a coleta de lixo e a qualidade de vida da metrópole 

Trânsito e lixo. Esses dois agentes são a dor de cabeça de qualquer cidade grande desde o Império Romano. Em São Paulo, então, a dor é muito mais aguda. Considerando que a frota de carros na capital só cresce (foram de 1 milhão para 7 milhões dos anos 70 para cá) e que a velocidade média dos veículos no trânsito só cai (indo de 27 km/h para 17 km/h nesse meio tempo), o problema parece sem solução. Mas só parece. Um grupo de pesquisadores da USP tem um projeto para colocar ordem neste caos. E a resposta vem do lugar mais improvável: os rios da cidade.
REFORMA HIDROGRÁFICA Conheça uma São Paulo possível: avenidas fluviais, reciclagem em massa e mais áreas verdes

Hidroanel Metropolitano pretende resolver São Paulo em dois momentos. O primeiro envolve a construção de uma série de portos na borda dos rios e das represas que circundam a cidade. Eles serviriam para receber a quantidade enorme de sujeira produzida pela metrópole. Desde os saquinhos que os moradores colocam na porta de casa até a terra e o entulho de construções e demolições. Passando por outros dejetos, como a sujeira retirada dos córregos e das estações de tratamento. Estas cargas seriam levadas para os portos de caminhão mesmo.

Mas existe uma diferença importante. Com a construção dos portos para recebimento do lixo, as distâncias percorridas pelos veículos de carga seriam encurtadas de 30 km para apenas 8 km em média. Sem precisar atravessar a cidade, eles desafogariam o trânsito. Os barcos que esperam a sujeira atracados nos portos serviriam para percorrer o resto do caminho. Enquanto cada caminhão transporta apenas oito toneladas, um barco consegue movimentar 400 toneladas. Mas para onde estes barcos iriam? Este é o segundo passo. O Hidroanel Metropolitano prevê um enorme círculo de água em volta da cidade. Ele contaria com os dois rios e as duas represas que cortam a borda de São Paulo, mais um canal artificial ligando as pontas soltas.

Além dos portos, existiriam três centros de processamento de lixo prontos para receber 800 toneladas de lixo por hora. E todas aquelas cargas públicas - que saíram das ruas, percorreram os rios e chegaram aos centros - seriam recicladas, transformadas em matéria-prima novamente. "O Hidroanel constitui uma infraestrutura de saneamento, mobilidade e transporte, que tem como espinha dorsal o canal navegável. Ele serve também como um arco irradiador de desenvolvimento", resume Alexandre Delijaicov, professor da USP e um dos responsáveis pelo projeto.

Contando com a iniciativa dos governos que se sucedem na capital, ele poderia ficar pronto até 2045. E, mesmo grandioso, começa a virar realidade: já está planejada uma construção no rio Tietê que aumentaria em 14 quilômetros o trecho em que ele pode ser navegado, possibilitando que os barcos trafeguem por um trecho maior e iniciando a construção do círculo de águas. Nada mal para uma cidade que há décadas só vê seus rios como esgotos a céu aberto

Botucatu é eleita a cidade mais verde de São Paulo


A quarta edição do ranking Município Verde Azul, feito pelo governo de São Paulo, apontou a cidade de Botucatu como a que teve melhor desempenho ambiental em 2012. A segunda e terceira posições da lista ficaram com Sorocaba e Araraquara. Águas de São Pedro foi a pior colocada

O governo do Estado de São Paulo divulgou nesta semana o ranking do programa Município Verde Azul, que aponta quais foram as cidades paulistas que tiveram melhor desempenho ambiental ao longo do ano de 2012. A interiorana Botucatu foi a grande campeã e com 97,26 pontos foi eleita a cidade mais verde do Estado. Em 2011, o município ocupava a 60ª posição da lista. 


O levantamento, que depende da adesão voluntária das prefeituras, leva em conta 76 critérios de avaliação, divididos em dez áreas: 
- esgoto tratado; 
- lixo; 
- recuperação de mata ciliar; 
- arborização urbana; 
- educação ambiental; 
- habitação sustentável; 
- uso da água; 
- poluição do ar; 
- estrutura ambiental e 
- conselho de meio ambiente. 



Neste ano, 371 municípios do Estado aceitaram participar da iniciativa - ou seja, 57,5% das cidades paulistas. Também no interior, Sorocaba e Araraquara conquistaram, respectivamente, a segunda e terceira posição do ranking, enquanto a capital ficou em 66º lugar, com 86,35 pontos. Os lanterninhas do levantamento foram os municípios de Osasco e Águas de São Pedro, que tiraram nota 5,83 e 5,36. (Confira o ranking completo de 2012



Criado em 2007, o programa Município Verde Azul visa incentivar as cidades a lidar com seus problemas ambientais, de forma sustentável. De acordo com o governo, os municípios que tiraram nota superior a 80 no ranking de 2012 receberão um certificado que garante prioridade na captação estadual de recursos. Os 50 primeiros colocados ainda receberão equipamentos novos do Estado.

Desmatamento na Amazônia

O desrespeito e a depredação da natureza provocam consequências desastrosas. 

A destruição de florestas e o aquecimento global propiciam a propagação de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue e a malária. 

Ao invadir florestas o homem entrou em contato com vírus que não conhecia, como o HIV da aids, que espalhou-se pelo mundo a partir da caça de chimpanzés na selva africana.
Na Europa, EUA e em várias partes do mundo, florestas foram devastadas em nome do próprio progresso, para dar lugar a plantações, pastos, cidades, indústrias, usinas, estradas, etc.
Onça


Campeão absoluto de biodiversidade terrestre, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas (só existem no país e em nenhum outro lugar); 524 espécies de mamíferos; mais de 3 mil espécies de peixes de água doce; entre 10 e 15 milhões de insetos (a grande maioria ainda por ser descrita); e mais de 70 espécies de psitacídeos: araras, papagaios e periquitos. (Conservation International)



Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Infelizmente, correm sérios riscos. A Mata Atlântica se desenvolve ao longo da costa brasileira, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Ela   guarda cerca de 7% de sua extensão original e o Cerrado possui apenas 20% de sua área ainda intocados. Estas duas áreas são consideradas hotspots, isto é, áreas prioritárias para conservação, de rica biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. A implantação de corredores de biodiversidade é a principal estratégia empregada pela ONG CI-Brasil para direcionar as ações de conservação nos Hotspots e nas Grandes Regiões Naturais. 
Nascentes de águas que abastecem vários estados brasileiros estão na Na Mata Atlântica.
O Cerrado abriga a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.


O Brasil abriga os biomas (comunidades biológicas) Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos) e Costeiros, 49 ecorregiões, já classificadas, e incalculáveis ecossistemas. 


No mundo inteiro, cerca de 13 milhões de hectares de florestas são perdidos todos os anos, principalmente na América do Sul e África. O Brasil foi o país onde mais se devastaram florestas entre 2000 e 2005. (FAO)

A Amazônia :

- É a maior floresta tropical do planeta. 

- Estende-se por uma área de 6,4 milhões de quilômetros quadrados na América do Sul.
- 63% no Brasil e o restante estão distribuídos no Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador e Guiana Francesa.
- Abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e grande parte do Maranhão. - A Amazônia Legal correspondente a cerca de 61% do território brasileiro (5.217.423 km2).
- Tem 20 milhões de habitantes (IBGE, 2000) e baixa densidade demográfica.
- Guarda cerca de um quinto das reservas de água doce do mundo.O Rio Amazonas é o maior do mundo em volume de água.
- Megabiodiversidade : é rica em espécies vegetais e animais. 
- A floresta absorve carbono diminuindo as consequências das mudanças climáticas globais.
- Enorme potencial de plantas a serem descobertas para uso farmacêutico, cosmético, químico, alimentar, etc.

Ameaças : grilagem (posse ilegal de terras mediante documentos falsos), desmatamentos, queimadas, madeireiras predatórias, expansão da fronteira pecuária e agrícola (soja principalmente no Mato Grosso), fiscalização insuficiente, impunidade, caça e pesca sem controle, contrabando de animais. A floresta é vulnerável aos efeitos do aquecimento global.

ArarasSegundo o IBAMA, a fertilidade natural dos solos é baixa. A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ela se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis a interferências antrópicas. A Amazônia apresenta uma grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Conseqüentemente, a Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos...A destruição de florestas tropicais, além de reduzir a biodiversidade do planeta, causa erosão dos solos, degrada áreas de bacias hidrográficas, libera gás carbônico para a atmosfera, causa desequilíbrio social e ambiental. A redução da umidade na Amazônia faz reduzir as chuvas na região centro-sul brasileira.

Em 2004, o setor madeireiro extraiu o equivalente a 6,2 milhões de árvores. Após o processamento principalmente no Pará, Mato Grosso e Rondônia, a madeira amazônica foi destinada tanto para o mercado doméstico (64%) como para o externo (36%). O Pará é o principal produtor de madeira amazônica, representando 45% do total produzido e concentra 51% das empresas madeireiras. 

A industrialização ocorre ao longo dos principais eixos de transporte da Amazônia. Alguns dos graves problemas são o caráter migratório da indústria madeireira e o baixo índice de manejo florestal. Madeireiros tem construído milhares de quilômetros de estradas não-oficiais em terras públicas facilitando a grilagem. (IMAZON)

A média de cobrança e pagamento efetivos das multas ambientais é baixíssima em toda a Amazônia.
Entre 1990 e 2003 a taxa de crescimento da pecuária na Amazônia Legal cresceu 140%, passando de 26,6 cabeças de gado para 64 milhões de cabeças. A taxa média de crescimento foi 10 vezes maior do que no restante do país, respondendo por 33% do rebanho nacional. O Mato Grosso, Pará e Rondônia foram os principais produtores no período. Em 2000 a maior parte da carne produzida pelos frigoríficos da Amazônia foi para o mercado nacional, principalmente Nordeste e Sudeste. O aumento da demanda de exportação é crescente. (IMAZON)
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2007), 75% da área desmatada na Amazônia é ocupada pela pecuária. São 70 milhões de bovinos, e um terço está no Mato Grosso. A ocupação é de quase uma cabeça de gado por hectare.
O Brasil é o maior exportador mundial e o segundo maior consumidor de carne bovina.
Pastagens degradadas tem sido convertidas em cultivos agrícolas. O pecuarista vende o pasto para o cultivo da soja e continua a desmatar.
As bacias hidrográficas de Mato Grosso já perderam de 32% a 43% de sua cobertura vegetal original (IMAZON e ICV, 2006).

Os focos de queimadas podem ser acessados no endereço http://www.cptec.inpe.br/queimadas/. Resume as últimas queimadas detectadas nas imagens mais recentes dos satélites. Os dados são atualizados várias vezes por dia.  

No Brasil, a quase totalidade das queimadas é causada pelo Homem, por razões muito variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, disputas fundiárias, vandalismo, colheita manual de cana-de-açucar (necessita mecanização para evitar a queima), etc. 

No desmatamento ilegal, a queima descontrolada (sem barreiras que impedem a propagação do fogo) propicia condições para incêndios florestais. 
Outras práticas irresponsáveis : soltar balões, acender velas próximas a vegetação, jogar pontas de cigarros acesas nas margens das estradas, não apagar restos de fogueiras e a falta de cuidado ao lidar com fogo.
A fumaça gerada pelas queimadas é responsável por milhares de internações.

O Departamento de Ciências Atmosféricas da USP constatou que a fuligem das queimadas na Amazônia é levada pelo vento para o Centro-Sul do País e para o Oceano Atlântico.
A diminuição dos índices de desmatamento entre 2004 e 2006 foi reflexo dos esforços oficiais (como a criação de unidades de conservação e aumento da fiscalização) e da recessão vivida pelo agronegócio no período.

O Brasil reduziu o desmatamento da floresta amazônica em 19.000 km² em 2005 e em um pouco mais de 13.000 km2 em 2006,  segundo o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.



O Inpe divulgou em agosto de 2008, os números do desmatamento na Amazônia Legal, entre agosto de 2006 e agosto de 2007. A área desmatada foi de 11.532 quilômetros quadrados, 18% por cento a menos do que o registrado nesse mesmo período, entre 2005 e 2006.

A floresta já perdeu quase 20% do seu tamanho original - 700 mil quilômetros quadrados foram derrubados. (Imazon, 2007) 



Buscando reduzir os conflitos por terras e o desmatamento ilegal da Amazônia,  o governo do Pará criou sete unidades de conservação da floresta (vídeo) que formam uma das maiores áreas de proteção ambiental do mundo com cerca de 15 milhões de hectares. Os respectivos decretos foram assinados em 04.12.2006.
O que podemos fazer ?
Denúncias sobre agressões ao meio ambiente, como incêndios florestais, podem ser feitas através da Linha Verde do IBAMA 0800-61-8080. Saiba mais no site www.ibama.gov.br/prevfogo .
Ao comprar produtos florestais como madeira e papel, exija o selo Conselho de Manejo Florestal (FSC) para ter a garantia que eles provém de florestas manejadas de acordo com critérios rigorosos e não predatórios. O selo verde atesta o uso de técnicas de corte que respeitam os ciclos de regeneração da mata. No site www.fsc.org.br encontra-se a lista com todas as empresas certificadas.

Reduzir o consumo de carne em geral também ajuda no combate ao desmatamento. Isso porque muito da produção de soja é utilizada como ração de animais, como aves e porcos. Além de fazer bem à saúde, uma dieta com muitos vegetais é a que menos causa impactos negativos ao meio ambiente. Ao comer menos carne vermelha, por exemplo, o cidadão está contribuindo também no sentido de reduzir a necessidade de abertura de novas áreas de pastagens. Além disso, são economizados 20 mil litros de água tratada envolvida na produção de cada quilo de carne bovina. (AKATU) 



Pergunte ao seu açougueiro ou ao supermercado de onde vem a carne que você compra.

Evite consumir produtos feitos com couro animal. Busque alternativas como o couro vegetal (ecológico) feito a partir da extração do látex. 

Reduza o consumo de papel. Prefira papel reciclado. 

Elimine o desperdício de alimentos para que a fronteira agrícola não avance ainda mais em direção às florestas nativas. 
Comerciantes não devem comprar madeira ilegal, sem o documento de origem florestal. 
Grande parte da madeira extraída ilegalmente é vendida em lojas e depósitos de material de construção. Preste atenção na hora de construir ou reformar sua casa.
Só compre móveis duráveis e conserve-os bem.


Não compre orquídeas, bromélias, xaxins e palmitos sem certificado de origem. São espécies ameaçadas de extinção e só podem ser vendidas se forem cultivadas com essa finalidade. 

O palmito Juçara, encontrado na Mata Atlântica vem sendo explorado de forma predatória. A sua palmeira está em extinção. 

Evite comprar palmito in natura, principalmente os vendidos na beira de estradas.
Recuse palmito em conserva que não tenha registros do Ministério da Saúde ou do Ibama. Não arrisque sua saúde. O botulismo é uma intoxicação alimentar provocada pela consumo de palmito produzido sem condições de higiene necessárias. Combata o palmito clandestino (ver vídeo). 
O juçara morre após a extração do palmito. A pupunha e o açaí, originários da Floresta Amazônica, se regeneram após o corte. 
Não compre imóveis dentro de áreas protegidas da Mata Atlântica.


A sociedade civil organizada pode cobrar do governo a intensificação de esforços como por exemplo :

-  aumentar a verba para a fiscalização da ocupação ilegal de terras (maiores investimentos para garantir uma presença mais efetiva na Amazônia : Ibama, Polícia Federal e Exército principalmente ao longo das estradas clandestinas e áreas críticas detectadas por satélite); 

- combater a exploração predatória de madeira (punição dos infratores incluindo servidores corruptos, apreensão de equipamentos); 
- organizar o caos fundiário da região e conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a proteção do meio ambiente;
- estancar o avanço de novos pastos sobre as florestas da região;
- fiscalizar e exigir o respeito às leis florestais e a recomposição da vegetação nativa por quem desmatou indevidamente;
- proteger os direitos e as terras dos índios;
- criar unidades de conservação principalmente onde há ameaça de expansão predatória.


As Unidades de Conservação dividem-se em 2 grupos :

- Unidades de Proteção Integral (Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e

Refúgio de Vida Silvestre).
- Unidades de Uso Sustentável (Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural). IBAMA


Projetos de desenvolvimento sustentável são importantes para gerar emprego e renda para as comunidades que vivem na gigantesca área da Amazônia. Respeitar o frágil equilíbrio ecológico da região é um pré-requisito fundamental.



Comprar artesanato é uma forma de o visitante colaborar com o povo da região.
ecoturismo tem grande potencial de crescimento. Viajantes de todo mundo podem prestigiar esta atividade na Amazônia e em tantas outras regiões de natureza exuberante em todo Brasil como Fernando de Noronha, Bonito, Pantanal, Cataratas do Iguaçu, Lençóis Maranhenses, Jericoacoara, etc. Nas áreas de florestas, verifique previamente se há necessidade de vacinação.
Para saber mais sobre a Amazônia visite www.imazon.org.br . A missão do Imazon é promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia por meio de estudos aplicados, apoio à formulação de políticas públicas, disseminação ampla de informações e formação profissional. O site http://www.imazongeo.org.br fornece informações sobre a situação, dinâmica e pressão sobre as florestas e Áreas Protegidas da região.

Remunerar a população local para a preservação é a proposta do bolsa floresta.



A floresta em pé ajuda a regular o clima, a temperatura, a umidade e as chuvas. Absorve gás carbônico da atmosfera prestando um enorme serviço para o equilíbrio climático mundial que merece valorização.
Conservar a Amazônia é preservar vidas vegetais, animais e humanas.






Vídeos :


Brasil Invisível dez. 2007
Futuro ameaçado (Amazônia e Aquecimento Global) jan. 2007 

Saiba mais :



Tráfico de Animais Silvestres






Fontes: http://www.natureba.com.br e planetasustentavel.abril.com.br

Usina Belo Monte


Ilustra Rômolo

ÁGUAS DA DISCÓRDIA


Qual será o impacto ecológico da usina Belo Monte (PA)?

Desmatamento, seca e alagamento. O projeto de Belo Monte, que prevê a barragem do rio Xingu, é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras começaram em março, mas a intenção de construí-la é antiga: o projeto é da década de 1980 e, desde então, é marcado por protestos que tentam barrar sua construção


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Enquanto o governo afirma que ela é essencial para garantir o fornecimento de energia para o país, ambientalistas denunciam enormes impactos socioambientais. Entre os argumentos estão o desmatamento da Amazônia e o desalojamento de mais de 20 mil pessoas. Quando estiver pronta - previsão para 2015 -, será a terceira maior hidrelétrica do mundo, só perdendo para a chinesa Três Gargantas e para a brasileiro-paraguaia Itaipu. 

PANDORA AMAZÔNICA Os protestos contra a construção de Belo Monte contam com o apoio de James Cameron (Titanic e Avatar), que disse ter intenção de filmar um documentário sobre a usina 

AOS TRANCOS E BARRANCOS - Os dois lados de Belo Monte: o projeto da usina e os impactos ambientais na região 

O projeto da usina: em obras Com cinco pontos de construção, a usina terá um reservatório principal, um canal de derivação, um vertedouro complementar e uma casa de força. Com as obras, serão criados cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos 

Impacto: sem floresta Além da destruição da floresta associada à construção da usina, ecologistas temem que a ocupação desordenada das áreas do entorno de Belo Monte, incentivada pela chegada de migrantes e pela construção de vilas, intensifique ainda mais o desmatamento 

O projeto da usina: reservatórios A hidrelétrica terá dois lagos: os reservatórios do Xingu e dos Canais. Com a construção da barragem principal, a calha do rio será alargada. A partir do bloqueio, as águas serão desviadas para um canal 
Impactos: efeito inverso 
A barragem do rio Xingu causará a inundação constante dos igarapés de Altamira - e não sazonal, como de costume. Com o bloqueio do rio, um trecho de 100 km terá a vazão reduzida e pode até secar 

O projeto da usina: canal de derivação Com 130 m de largura, 20 km de extensão e 27 m de profundidade, o canal vai alterar o leito original do rio. Sua função é levar a água para a casa de força principal, onde ficam as turbinas da usina 

Impactos: tchau, árvores 
Segundo a ONG Conservação Internacional, nas escavações para a construção do canal serão removidos 100 milhões de m3 de material - que encheriam 40 mil piscinas olímpicas 

O projeto da usina: Força total Com 130 m de largura, 20 km de extensão e 27 m de profundidade, o canal vai alterar o leito original do rio. Sua função é levar a água para a casa de força principal, onde ficam as turbinas da usina O coração da usina irá gerar 11 mil MW - suficiente para abastecer duas cidades como São Paulo todos os dias. Uma casa de força complementar, no reservatório do Xingu, terá potência de 233 MW 

Impactos: Baixa eficiência A usina não poderá operar a todo vapor durante o ano. No período de estiagem (seis meses), ela deverá gerar, em média, 4.428 MW - contra os 11.233 MW do projeto original 

• Em torno de 13 mil índios de 24 grupos étnicos que vivem às margens do Xingu terão a pesca e a navegação prejudicadas 
• Enfileiradas, as piscinas atingiriam o comprimento de 2 mil km - distância equivalente a ir e voltar de São Paulo a Porto Alegre 
• Em capacidade, a hidrelétrica só perderá para Itaipu, que tem 14 mil MW

Chuva no RJ deixa 255 desalojados


Caxias, Angra, Petrópolis e Teresópolis são as cidades mais afetadas.

Chuva teve início na madrugada desta quinta-feira 

A chuva que teve início na madrugada desta quinta-feira (3) já deixou 255 pessoas desalojadas no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Defesa Civil. Em Duque de Caxias, 150 pessoas estão fora de suas casas, atingidas pelo temporal, no começo desta tarde. O prefeito do município, Alexandre Cardoso (PSB), decretou por volta de 12h estado de emergência em Xerém, uma das localidades do município da Baixada Fluminense, onde uma pessoa morreu. Em Angra dos Reis e  em Teresópolis, 50 pessoas ficaram sem suas casas, em cada cidade. Já em Petrópolis, são 40 pessoas desalojadas. Em um dia, Xerém registrou 58% da chuva prevista para todo o mês de janeiro.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou, por volta de 14h30, que o Rio Pavuna, em São João de Meriti, também tem alerta máximo de transbordamento. Este era o único município da Baixa Fluminense que não estava em alerta máximo. Os rios Sarapuí, Botas, Capivari, Iguaçu e Saracuruna já estavam nessa condição.
Duque de Caxias
Em entrevista ao RJTV, o prefeito de Caxias, que assumiu nesta terça (1º), disse que foi um acidente que o lixo ajudou a piorar. Ele percorreu vários pontos da cidade e encontrou situações graves como uma lâmina de água de quatro metros na localidade de Cristóvão.
“Tem uma ponte que temos que recuperar em quatro ou cinco dias”, disse ele, anunciando que na sexta-feira (4) se reunirá no município com o governador Sérgio Cabral e o ministro da Integração, Fernado Bezerra.
Segundo Cardoso, há possibilidade de cair mais chuva na cidade. "Não é certo que vai chover, mas há possibilidade. A orientação é para todos os moradores abandonarem áreas de risco. Quem mora em beira de rio deve preservar sua vida e a de seus parentes. Não devem ficar em área de risco nas próxmias 48 horas”, alertou.
O governador Sérgio Cabral determinou na manhã desta quinta a formação de um gabinete de crise no Centro Estadual de Gestão de Desastres (Cestad), em virtude das fortes chuvas que caíram na madrugada em cidades da Baixada Fluminense. Através do Twitter do Governo do Estado, foi informado, às 13h16, que serão enviados 100 kits com cama e colchonetes e 100 kits de higiene pessoal para uma igreja que já conta com 100 desabrigados em Duque de Caxias.
Três equipes da Secretaria de estado de Assistência Social e Direitos Humanos serão deslocadas para reforçar a organização dos locais de abrigamento. As equipes ficarão baseadas em Angra dos Reis, Duque de Caxias e Nova Friburgo.
O gabinete de crise funciona na sede do Departamento Geral de Defesa Civil, na Praça da Bandeira. No local, o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, vai acompanhar as consequências das chuvas no estado e traçar um plano de trabalho em conjunto com as secretarias de Estado de Saúde, Obras, Assistência Social, Educação, Meio Ambiente e com o Departamento de Recursos Minerais (DRM), informou o governo do estado.
A Defesa Civil de Duque de Caxias já atendeu mil pessoas até o início da tarde desta quinta, informou o secretário Marcelo da Silva Costa. Os desabrigados ficarão em igrejas da cidade. Segundo ele, o Governo do Estado tem apoiado com a presença do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, do Samu.
“A integração com o estadual é excelente”, disse ele, pedindo calma à população, e orientado para deixarem locais de risco e darem abrigo a pessoas que tiveram de deixar suas casa.
Segundo o secretário, as localidades mais atingidas de Caxias são Pocilga, Pedreira, Cristóvão, Café Torrado, e Ponto  51.
Morte em Xerém
Uma pessoa morreu em Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região na madrugada. A morte foi confirmada pelo secretário de Defesa Civil de Duque de Caxias, Marcelo Silva Costa. Segundo ele, o corpo de um homem foi encontrado sob escombros provocados por um desabamento. A vítima ainda não foi identificada.
Mapa de Duque de Caxias (Foto: G1)
Bombeiros de três quartéis trabalham na região de Xerém. Segundo os bombeiros, oito casas desabaram. Três pontes também foram destruídas pela enchente. Devido à chuva, o Rio Saracuruna transbordou. Choveu 212 milímetros em 24 horas na localidade.
De acordo com a Defesa Civil do município, vários pontos de alagamentos se formaram. Pessoas ficaram ilhadas. Alguns moradores deixaram as casas com água na cintura, levando os pertences nas costas. Diversos veículos foram arrastados. O bairro da Mantiqueira é um dos locais mais atingidos.
O secretário de Defesa Civil disse que ainda não é possível confirmar o transbordamento de uma barragem na região. "Não há indício deste fato. O rompimento da barragem não está confirmado", afirmou Marcelo Silva Costa. Segundo ele, a chuva foi bastante significativa para provocar a enchente na área.
"Chegamos à conclusão de que foi uma cabeça d’água, desencadeando uma enxurrada brusca que trouxe uma grande avalanche de terra, árvores, pedras até as casas que estavam no beira-rio”, disse Costa.
Mangaratiba
A Rua da Palha, no bairro da Praia do Saco, em Mangaratiba, ficou totalmente alagada. De caiaque, equipes da Defesa Civil convidavam moradores a deixarem suas casas. Quem aceitava sair era levado para um dos três abrigos Mangaratiba em um ônibus.
Ruas ficaram alagadas em Xerém depois da chuva forte que atingiu a região (Foto: Reprodução/ TV Globo)Ruas ficaram alagadas em Xerém depois da chuva
que atingiu a região (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Angra dos Reis
Em Angra dos Reis, cerca de 2,5 mil pessoas vão ter que sair de suas casas em função da chuva. Por volta das 8h voltou a chover forte na região e equipes da Defesa Civil retiravam as pessoas das casas. Nove imóveis foram atingidos por um deslizamento de terra no distrito do Frade, deixando 15 pessoas com ferimentos leves.

Água invadiu casas 
Ronaldo Barbosa, morador de Xérem, disse que a água começou a invadir as casas por volta das 3h desta quinta-feira e chegou a uma altura de 2 metros.
"A situação está uma calamidade, muitas pessoas perderam tudo, o negócio está feio. Fazia 50 anos que não chovia tanto", disse Barbosa. "Na madrugada, vizinhos começaram a me ligar e avisar. Eu não tinha visto a água subir. Como minha casa tem dois andares, começamos a levar os móveis para o andar de cima. O térreo ficou submerso", afirmou o morador à Globo News.
Falta de luz
A chuva causou falta de luz em vários bairros do Rio e da Baixada Fluminense desde a manhã desta quinta. Pavuna, Inhaúma, Del Castilho e Ilha do Governador, no Subúrbio da capital, e Bonsucesso, na Zona Norte, continuavam sem luz até as 15h. Segundo a Light, bairros de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, incluindo o distrito de Xerém, também estava sem energia no mesmo horário. A concessionária informa que já enviou equipes aos locais.
Cidades do Rio de Janeiro atingidas pelo temporal  (Foto: Editoria de Arte/TV Globo)