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20 Jan 2013

Áustria deixa serviço militar obrigatório



A Áustria optou por não acompanhar a tendência da Europa rumo à profissionalização de seus Exércitos ao decidir em referendo manter o serviço militar obrigatório, mas por razões alheias às políticas de defesa e mais vinculadas ao temor de perder serviços comunitários.
Com todas as cédulas apuradas, quase 60% dos eleitores decidiram manter o serviço militar no referendo realizado hoje no país alpino. O resultado já foi aceito por todos os partidos políticos.
O referendo dividiu a coalizão de Governo formada por social-democratas e conservadores, com os primeiros defendendo um Exército profissional e os segundos a manutenção do serviço militar.
A Áustria, um país neutro desde 1955 e com um dos orçamentos de Defesa mais baixos do mundo, menos de 0,8% do PIB, resistiu assim à tendência da criação de um Exército profissional, com o qual já contam 21 dos 27 membros da União Europeia (UE).
O ex-porta-voz social-democrata da chancelaria federal, Josef Kalina, declarou que "a prestação social de substituição salvou o serviço militar" de ser abolido.
Com essa análise concordam todos os analistas, que já previam que as pessoas votariam pelo serviço militar pelo temor que, sem a prestação social, faltasse pessoal para trabalhar em ambulâncias, primeiros socorros e na assistência a idosos com problemas de mobilidade.
Na Áustria, os homens devem passar seis meses de serviço militar ou nove meses de prestação social de substituição quando completar 18 anos.
Os democrata-cristãos souberam usar essa carta argumentando que não existiriam soldados suficientes para ajudar em casos de catástrofes naturais nem voluntários para serviços assistenciais. Aliados aos social-democratas no governo de coalizão fizeram campanha em pro do serviço militar obrigatório.
Os defensores do serviço militar argumentaram também que uma milícia profissional seria um passo em direção à entrada na Otan e uma renúncia ao status de neutralidade, uma mensagem que também mexeu com os eleitores.
Cerca de 6,3 milhões de austríacos foram convidados a votar ,cerca de 50% da população
Já os social-democratas descreveram o serviço militar como "ineficaz" para fazer frente às ameaças à segurança no século 21, como o terrorismo e os ciberataques.
Apesar de ser um país neutro, a Áustria participa de missões de paz das Nações Unidas no Kosovo e na Bósnia, e também tem tropas no Líbano e nas Colinas de Golã, no Oriente Médio.
Para o chanceler social-democrata Werner Feymann e o ministro da Defesa Norbert Daramos ,assim como para os Verdes e os grandes tabloides ,que fizeram campanha a favor do exército profissional
Na UE, Áustria, Chipre, Estônia, Finlândia, Grécia e Dinamarca são os países que seguem mantendo o serviço militar obrigatório.



Tropa da França avança ao Norte de Mali para combater islamistas


Duas colunas de tropas francesas começaram a avançar neste domingo para o norte de Mali, ocupado por combatentes islamitas, enquanto muitos países têm respondido ao pedido de Paris e dos líderes da África Ocidental por uma maior assistência internacional.
"O envio para o norte das forças da operação Serval, iniciada 24 horas atrás, está em andamento, em direção as cidades de Niono e Sevare, onde já chegaram", declarou à AFP o tenente-coronel Emmanuel Dosseur, porta-voz militar francês em Bamako.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exortou sábado à ONU a "fornecer imediatamente apoio logístico e financeiro para a implantação de Misma" (Missão Internacional de Suporte ao Mali), após uma reunião extraordinária em Abidjan.
Berlim, que já anunciou o envio de dois aviões de transporte, prometeu neste domingo uma assistência adicional financeira aos países africanos envolvidos na operação militar no Mali, na reunião de doadores que será realizada em 29 de janeiro em Addis Abeba.
O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, afirmou que a Rússia propôs à França o transporte de tropas e equipamentos franceses no Mali, enquanto o Canadá irá ajudar no transporte da força Africana no Mali.

Mas, enquanto a França afirma que seus soldados vão permanecer no Mali "o tempo necessário até que o terrorismo seja derrotado", Londres e Washington descartaram o envio de tropas para a região, mesmo que tenham expressado sua determinação em combater as atividades da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI).
Por sua parte, os Estados-Membros da CEDEAO foram convidados a fornecer, "sem mais delongas", as tropas prometidas à força que foi mandatada pela ONU para ajudar o Mali a recuperar o controle do norte do país, ocupado há mais de nove meses por grupos armados islâmicos que multiplicaram seus abusos.
Cerca de 2.000 membros da Misma devem chegar ao Mali até 26 de janeiro. Mas apenas uma centena de soldados já chegaram em Bamako.
No terreno, os militares franceses intensificaram a sua ação ao lado do exército malinense.
Niono (350 km a nordeste de Bamako) está localizada a 60 km ao sul de Diabali, uma cidade tomada na segunda-feira pelos islamitas e abandonada na quinta-feira, de acordo com o exército do Mali, após intenso bombardeio da aviação francesa.
Sevare (630 km a nordeste de Bamako), que dispõe de um aeroporto, é uma cidade-chave onde as operações podem se expandir para o extremo norte do Mali, e está a apenas 50 km de Konna, tomada na quinta-feira pelo exército do Mali das mãos dos jihadistas.
Konna foi invadida em 10 de janeiro, precipitando a intervenção da França, que temia o avanço de grupos extremistas ligados à AQMI, que ocupam o norte do Mali.
Dois mil soldados franceses já estão no país. Um número que deve atingir 2.500, ou até ultrapassar.
O exército malinense patrulhou a periferia de Diabali neste sábado, aparentemente abandonada pelos combatentes islâmicos.
Diversas fontes relatam a retirada dos combatentes islâmicos do centro do país para Kidal, no extremo nordeste (1.500 km de Bamako). Kidal foi a primeira cidade conquistada, em março de 2012, pelos rebeldes tuaregues e os grupos islamitas, que derrubaram seus antigos aliados.
"Os jihadistas têm deixado cada vez mais outras regiões para se concentrarem em Kidal, que é uma região montanhosa", indicou à AFP uma fonte malinense da segurança.
Uma observação compartilhada por um habitante da cidade de Douentza, 800 km da capital: "Eles estão fugindo. Tudo indica que vão buscar refúgio na região de Kidal, de difícil acesso".
Na Argélia, 25 pessoas, entre argelinos e estrangeiros, foram mortas durante o ataque seguido de sequestro em um campo de exploração de gás no Saara argelino, perto de In Amenas, 1.300 km a sudeste de Argel, de acordo com um balanço oficial provisório, que poderá subir, de acordo com as autoridades.
Os sequestradores queriam negociar com a França o fim da guerra no Mali. Trinta e dois membros do grupo "Aqueles que assinam com sangue" foram mortos pelo exército da Argélia.
"Diante do terrorismo, devemos ser implacáveis", declarou Laurent Fabius à emissora de rádio francesa Europe 1. "Eles são assassinos, roubam, estupram, saqueiam", acrescentou.
O ministro afirmou ainda que a França não tinha novidades "recentes" sobre os seus sete cidadãos que foram feitos reféns no Sahel por grupos islâmicos.

Este vídeo tem fonte da euronews ,que o original é em francês mas tem traduzido em muitas línguas.E foi colocado no dia 16 de Janeiro.

Explosão no Shopping Center de Atenas deixa dois feridos


 

Dois funcionários da segurança do shopping ficaram feridos após a explosão. Esse foi o mais recente de uma série de ataques à organizações, jornalistas e políticos gregos, nas últimas semanas, em meio à crise financeira enfrentada pelo país. 20/01/2013 Foto: Yorgos Karahalis / Reuters
Dois funcionários da segurança do shopping ficaram feridos após a explosão. Esse foi o mais recente de uma série de ataques à organizações, jornalistas e políticos gregos, nas últimas semanas, em meio à crise financeira enfrentada pelo país. 

Um dispositivo explosivo explodiu próximo a um banco em um shopping center perto de Atenas, no domingo, ferindo levemente dois funcionários da segurança e danificando lojas, segundo a polícia.
A explosão ocorre após uma série de ataques a bomba e armas improvisadas em organizações, jornalistas e figuras políticas, nas últimas semanas, alguns reivindicados por grupos bravos sobre a profunda crise financeira da Grécia.
O aparelho foi deixado em uma lata de lixo perto de uma filial do Banco Nacional em um grande shopping center no subúrbio de Maroussi, disse a polícia.
Um funcionário de segurança já tinha evacuado o shopping depois que a polícia informou sobre duas denúncias feitas a um jornal.
Segundo a polícia, eles estavam vasculhando o shopping para procurar outros dispositivos explosivos e verificando as câmeras de segurança. Eles não tinham recebido nenhuma reivindicação de responsabilidade até o momento.
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Mais lidos:

Aumenta os reféns na Argélia

Aumentou para 48 o número de reféns mortos no sequestro por islamitas ligados à rede
terrorista Al Qaeda no complexo de gás em In Amenas, na Argélia.


A informação é avançada por uma fonte dos serviços de segurança citada pela agência Reuters, depois de terem sido alegadamente descobertos os cadáveres de mais 25 funcionários daquelas instalações.

O número total de vítimas mortais, anteriormente de 55, entre reféns e terroristas, passa a ser de 80. Apesar das últimas informações, há ainda pessoas dadas como desparecidas.

Recorde-se que um militante de Al Qaeda reclamou a autoria do sequestro, na última quarta-feira.


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