Um país que apresenta baixo índice de desenvolvimento humano, industrialização tardia ou inexistente, baixa produtividade agrícola, disparidades sociais, fome e endividamento é um grande candidato a fazer parte do grupo dos países mais pobres do mundo. Segundo o consenso mundial, para um determinado país superar o seu grau de pobreza, torna-se necessário diversificar a sua economia e desenvolver soluções para as suas questões sociais.
A maioria dos países pobres possui uma produção centralizada e dependente de um produto ou matéria-prima predominante para o mercado interno e para a exportação. Os países menos avançados (PMA) têm recebido créditos e incentivos das Nações Unidas e de países desenvolvidos para ampliarem suas bases econômicas.
Esses esforços estão direcionados a ajudar cada país pobre economicamente a conseguir construir uma futuro melhor por meio da diversificação de suas produções agrícolas e industriais, dependendo menos de matérias-primas tradicionais.
Somente a diversificação econômica permitirá a essas nações possuir uma estrutura que os protejam de possíveis crises externar no cenário econômico mundial, e nas áreas energéticas e de produção de alimentos. Ressaltando também, melhor possibilidade de sobrevivência e reconstrução perante desastres naturais.
Projetos de recuperação econômica das nações pobres têm sido desenvolvidos em parceria com a ONU, por meio do Conselho de Comércio e Desenvolvimento da CNUCED – Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento – entidade que realiza reuniões periódicas para estas finalidades.
As reuniões do CNUCED sempre focalizam na transformação estrutural dos países menos avançados (PMA) e prepara as bases de discussões para as conferências. A categoria dos países menos avançados (PMA) foi criada em 1971, nos últimos quarentas anos, o número de países pertencentes à esta categoria dobrou, chegando ao número de 49 nações integrantes.
Anualmente, a ONU publica o IPH ( Índice de Pobreza Humana ) que , ultimamente, considera o número de morte de recém nascidos, percentagem de adolescentes com escolaridade básica, crianças abaixo do peso e a renda familiar. A maioria dos países com os piores índices são do continente africano, destacando-se apenas três países não africanos: Timor Leste, Bangladesh e Papua Nova Guiné.
Índice de Pobreza – 2008 :
Chade – 56.9%
Mali – 56.4%
Burkina Fasso – 55.8%
Etiópia – 54.9%
Níger – 54.7%
Guiné – 52.3%
Serra Leoa – 51.7%
Moçambique – 50.6%
Benin – 47.6%
Guiné-Bissau – 44.8%
Central Africano República – 43.6%
Senegal – 42.9%
Timor-Leste – 41.8%
Zâmbia – 41.8%
Gâmbia – 40.9%
Bangladesh – 40.5%
Papua Nova Guiné – 40.3%
Zimbábue – 40.3%
Angola – 40.3%
Costa do Marfim – 40.3%
1 comment:
Mais um motivo para que o Brasil pare de chorar de barriga cheia e aprenda a redistribuir suas riquezas.
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