No Brasil, 53% das pessoas que acessam a internet são mulheres, conforme uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8) pela consultoria e-bit. Segundo o levantamento, as mulheres também representam 50,2% do comércio eletrônico no país, embora os homens ainda tenham maior participação em volume financeiro nas compras on-line.
No Dia Internacional da Mulher, a e-bit e a Navegg, empresa de pesquisa de audiência on-line, traçaram um panorama da presença feminina na internet. Nos últimos seis meses, a Navegg acompanhou o comportamento de 35,7 milhões de mulheres na web. Já a e-bit entrevistou 886.672 consumidores on-line.
Entre as classes sociais, a C é a mais conectada, visto que 66,09% das internautas pertencem a essa classes, enquanto 31,64% são das classes A/B e apenas 1,37% das classes D/E.
A intenção de compra também é maior na classe C: 66,85% delas utilizam a internet para buscar produtos.
Dentre as faixas etárias, a predominância é de mulheres de 35 a 59 anos (43,29%), seguida por aquelas que tem entre 25 e 34 anos (35,94) e garotas entre 18 e 24 anos correspondem a 12,97%.
Entretanto, o estudo identificou também a presença de mulheres acima dos 60 anos (4,23%). Já meninas entre 13 e 17 anos são penas 2,68% deste público.
Quanto aos interesses de compras, os itens mais buscados são entretenimento, notícias, moda e beleza, comidas e bebidas e família. Para acessá-los, 88,81% delas usam desktops, enquanto apenas 10,36% utilizam dispositivos mobile. O sistema operacional mais utilizado é o Windows (86,98%), seguido por Android (5,32%) e iOS (3,24%)
Compras on-line
No comércio eletrônico, as mulheres são responsáveis por 50,2% dos pedidos feitos pela internet. Entretanto, quando se trata de volume financeiro, os homens ainda estão à frente e representam 57,48% do faturamento, de acordo com a e-bit. Enquanto o tíquete médio das mulheres é de R$ 289, o dos homens é de R$ 393.
Segundo Cris Rother, diretora de negócios da e-bit, a categoria mais vendida para a ala feminina é a de ‘Moda e Acessórios’, já para os homens são ‘Eletrodomésticos’ e ‘Informática’, ou seja, mercadorias de maior valor agregado. A renda familiar também difere entre consumidores do sexo feminino e masculino. Os homens ganham mais, em média, R$ 4.426. Já as mulheres têm renda média de R$ 3.655.
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