Nesta última quinta-feira (07/03/2013),a Coréia do Norte ameaçou a Coréia do Sul e os Estados Unidos ameaçando iniciar uma "guerra sem quartel", ou seja uma guerra nuclear, esse tipo de guerra foi muito temido na guerra fria, pela Rússia e Estados Unidos,e agora volta a assombrar o Mundo após a Coréia do Norte ameaçar a sua vizinha a Coréia do Sul e os Estados Unidos.
"A nossa linha de vanguarda militar, o exército, a marinha e as forças aéreas, as unidades antiaéreas e as unidades de foguetes estratégicos, que já se encontram na fase de guerra sem quartel, aguardam a ordem final para atacar", publicou hoje o jornal Rodong, jornal oficial do partido único norte-coreano.
A publicação garantiu também que as armas nucleares do país estão "prontas para o combate".
"Os regimes dos EUA e da Coreia do Sul serão transformados num mar de fogo num piscar de olhos", no caso de uma disputa, segundo o Rodong, que repetiu as ameaças da Coreia do Norte feitas nesta semana após as novas sanções da ONU devido ao seu recente teste nuclear.
Entre estas está a promessa de anular os acordos de cessar-fogo com a Coreia do Sul e de cortar a única linha de comunicação com o governo de Seul amanhã, segunda-feira, quando começa o teste militar anual "Key Resolve" da Coreia do Sul e dos EUA.
O "Key Resolve" consiste em cerca de 10 mil soldados sul-coreanos e 3.500 norte-americanos, além de um porta-aviões e de caças de combate, e será combinado com as manobras "Foal Eagle" que as forças conjuntas de ambos os países mantêm em curso desde dia 1.
Seul e Washington garantiram que as manobras têm objectivo defensivo, enquanto Pyongyang as considera como testes para uma invasão.
Espera-se que a Coreia do Norte também realize grandes manobras militares na segunda-feira e na terça-feira perto da fronteira com a Coreia do Sul em resposta a estes exercícios.
Está previsto que o regime comunista efetue lançamentos de mísseis de curto alcance para alvos simulados, e que realize algum outro tipo de "provocação militar", explicou uma fonte do Ministério da Defesa sul-coreano à agência Yonhap.
O texto diz que a Coreia do Norte "alerta fortemente o Conselho de Segurança da ONU a não cometer outro grande erro como no passado, quando agiu como um servo dos EUA em 1950".
No início da semana, a Coreia do Norte ameaçou cancelar o armistício assinado em 1953 , ao final da Guerra da Coreia. Na ocasião, entretanto, não foi assinado um tratado de paz, fazendo com que os dois países permanecessem em estado de guerra.
A versão final da resolução, divulgada na quarta-feira, adiciona três pessoas, uma corporação e uma organização na lista de sanções da ONU. Os alvos incluem autoridades de uma empresa que é a principal comercializadora de armas e principal exportadora de equipamentos de mísseis balísticos.
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