17 Dec 2013

Mortes nos estádios é 2,5 vezes maior do que na África do Sul

A morte de dois operários na construção do estádio do Corinthians e um na Arena de Amazonas, fizeram o Brasil ultrapassar bastante a África do Sul em mortes.

Já tem cinco mortes registradas nas construções dos estádios brasileiros, contra apenas duas nas construções sul africanas, ou seja no Brasil é 2,5 vezes maior. Segundo o Ministério Público do Trabalho a pressa está entre um dos maiores fatores do grande número de mortes.

De acordo com o BWI (Building and Woodworkers International), que representa trabalhadores da construção civil em diversos países, dois operários morreram nas obras dos estádios na África do Sul. No dia 15 de agosto de 2008, Dumisani Koyi, de 28 anos, não resistiu ao ser atingido por uma laje de concreto durante a construção do estádio Peter Mokaba, na cidade de Polokwane. Pouco depois, no dia 15 de janeiro de 2009, Sivuyele Ntlongotya, de 26 anos, morreu ao ser atropelado por um caminhão dentro do canteiro de obras do estádio Green Point, na Cidade do Cabo.

Já no Brasil, são cinco mortes registradas nas obras dos estádios da Copa. A primeira foi em junho de 2012, quando o trabalhador José Afonso de Oliveira Rodrigues, de 21 anos, caiu de uma altura de cerca de 30 metros na construção do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Em março deste ano, outra queda, desta vez na Arena da Amazônia, provocou a morte de Raimundo Nonato Lima Costa, de 49 anos. No dia 27 de novembro, o desabamento de um guindaste na Arena Corinthians matou os trabalhadores Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira Santos, de 44. No último sábado, mais um operário morreu em acidente na Arena da Amazônia. Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, trabalhava na instalação da cobertura quando caiu de uma altura de aproximadamente 40 metros.


Fonte: globoesporte

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