7 Mar 2013

Cometa gigante por colidir com Marte

Foto: Reprodução de Internet
Segundo site Universe Today, cientistas e astrônomos acreditam na possibilidade de uma colisão apocalíptica de um cometa enorme que se chama C/2013 A1(Siding Spring), com Marte em Outubro de 2014, algo que causaria uma mudança ambiental radical ao planeta vermelho. Porém mesmo que não aconteça tal colisão,ainda assim causará um grande espetáculo no céu sem precedentes no céu de Marte deverá ocorrer pela proximidade que o corpo celeste passará, e mesmo assim causará um grande espetáculo no céu.
Os astrônomos dizem ainda que, mesmo que não haja o impacto direto, diversos destroços devem cair sob a superfície marciana. Descoberto pelo caçador de cometas Robert McNaught, do Observatório de Siding Spring, o cometa teria entre 10 e 50 quilômetros e a colisão ocorreria a 56 km/s, o que poderia resultar em uma liberação de energia de 20 bilhões de megatons (eu não entendo muito sobre essa energia,mas provavelmente é muito forte).Mas para se ter alguma ideia força de 20 megatons, a Tsar Bomba, maior artefato nuclear explodido pelo homem, tinha 57 megatons, que falaremos abaixo.
"Tal como está agora, a chance de um impacto direto é pequena, mas é provável que Marte será crivado com destroços associados ao cometa", diz o astrônomo Phil Plait no blog Bad Astronomy.
O astrônomo amador Leonid Elenin, que tem seu nome em outra pedra espacial famosa, calcula que com os dados atuais a passagem do cometa será a 109.200 km de Marte, em outubro de 2014. Contudo, os especialistas assinalam que é muito difícil prever a trajetória de um objeto desses, ainda mais com tanto tempo de antecedência, e que são necessários mais dados antes de se ter certeza da rota.
Bomba Tsar
Bomba-Tsar (ou Царь-бомба, em russo, literalmente "Bomba-Tsar"), é o nome ocidental da RDS-220, a mais potente arma nuclear já detonada. Desenvolvida pela União Soviética, a bomba de 57 megatons (equivalente a 57 milhões de toneladas de dinamite, sendo duas vezes mais potente que o segundo maior teste nuclear chamado de Teste 219 que rendeu 24,2 Mt) levava o nome-código de "Ivan", (em russo: Иван), dado pelos seus desenvolvedores.
A bomba foi testada em 30 de outubro de 1961, em Nova Zembla, uma ilha no oceano Ártico. O dispositivo foi reduzido de seu design original de 100 megatons para minimizar a escala de destruição.
Devido ao seu enorme tamanho a bomba não era prática para propósitos de guerra, e foi criada primariamente para ser usada como propaganda na Guerra Fria. Não há evidências de que nenhuma outra bomba de poder similar tenha sido feita.O peso da bomba era de 27 toneladas, 8 metros de comprimento e 2 metros de diâmetro.
O termo "Tsar Bomba" remete para a histórica prática russa de construir objetos incrivelmente grandes para mostrar poder. Exemplos incluem o Grande Sino (Tsar Kolokol), o maior canhão do mundo (Tsar Pushka) e o incrível Tsar Tank. Apesar de a bomba ter sido tachada com este nome pelo ocidente, o mesmo acabou sendo amplamente utilizado na futura Rússia.Provavelmente é algo que eles devem ter pensado sempre que era para demonstrar poder.
Veja a foto do local onde a bomba foi destruída:



Como ficaria Marte após a colisão?

Cometa pode colidir em Marte em outubro de 2014 e causar super explosão - Crédito NASA
Com certeza a transformação no planeta seria radical, segundo o especialista Robert Matson, engenheiro. O C/2013 A1 transformaria a paisagem marciana. O impacto, caso ocorra, pode levantar uma imensa nuvem de poeira e liberar dióxido de carbono congelado, algo que seria suficiente para mudar radicalmente a atmosfera de Marte, segundo Matson.
Duas possibilidades após a possível colisão: Aumentar o efeito estufa, resultando em uma espessa atmosfera, ou derrubar a temperatura da superfície de Marte, com o obscurecimento do Sol, informou Matson. Além disso o impacto poderia causar grande atividade vulcânica.
A NASA colocará a sonda Maven na órbita de Marte, e deverá estar aos arredores do planeta em Setembro de 2014. O objetivo é acompanhar de perto a trajetória do cometa, estudá-lo e caso haja o impacto, fazer o registro de tal evento.
As imagens captadas servirá para estudos e inclusive riscos que o próprio planeta Terra pode correr no futuro com esses astros que vagueiam no espaço.

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