30 Jan 2013

PIB dos EUA derrubam bolsas da Europa


Investidores recuam com PIB dos EUA
Investidores recuam com PIB dos EUA

As bolsas de valores europeias recuaram e promoveram as maiores quedas, depois de uma longa série de ganhos tímidos.
O vermelho tomou conta do cenário com os números inesperados do PIB da maior economia do mundo, a dos Estados Unidos (Ver abaixo).
A maior desvalorização ficou para a bolsa de Milão. O índice FTSE-MIB desvalorizou 3,40% aos 17.282 pontos, a maior desde 02 de agosto do ano passado.
Pela manhã, o mercado previa o PIB menor dos últimos dois anos e com variação em torno de 1,1%.
Em contrapartida, os analistas acreditam que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) renove hoje o compromisso de continuar comprando ativos no próximo ano.
Ao final da jornada, em Frankfurt, o índice DAX 30 recuou 0,47% aos 7.811 pontos; em Paris, o índice CAC-40 caiu 0,54%, aos 3.765 pontos; em Milão, o índice FTSE-MIB desvalorizou 3,40% aos 17.282 pontos; em Londres, o índice FTSE-100 perdeu 0,25% aos 6.323 pontos, e em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,82%, as 8.571 pontos.
Na agenda da Europa, a economia espanhola caiu 1,37% em 2012, depois de a contração ter se aguçado no último trimestre, antecipou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre outubro e dezembro, a economia retrocedeu 0,7%, ou seja, queda mais de duas vezes maior do que a registrada no trimestre precedente (0,3%).
À espera da confirmação desses dados em 28 de fevereiro, o INE só assinala que a contração é consequência de uma contribuição ainda pior do mercado interno, mesmo que tenha havido uma compensação parcial através da demanda externa.
A estimativa do INE é pior do que a previsão anunciada na semana passada pelo Banco da Espanha, segundo a qual a economia caiu 0,6% no último trimestre de 2012 e 1,3% no conjunto do ano.
A confiança econômica na zona do euro superou a expectativa do mercado em janeiro, segundo informou nessa quarta-feira a Comissão Europeia.
O indicador elevou de 87,8 em dezembro para 89,2 pontos no primeiro mês desse ano, o valor mais alto desde junho do ano passado. A estimativa do mercado era um avanço para 88,2 pontos.
A melhora na análise foi registrada na construção, no setor de serviços e entre os consumidores, permanecendo estável no varejo e indústria.
No setor industrial, a confiança passou de -14,2 em dezembro para -13,9 em janeiro, enquanto no varejo passou de -15,9 para -15,6.
Em serviços, o indicador elevou de -9,8 para -8,8 na base mensal. Já entre os consumidores, o sentimento passou para -23,9 ante -26,3 em dezembro.
Nos Estados Unidos, a economia encolheu 0,1% no último trimestre do ano passado, em uma taxa anualizada, segundo preliminar divulgada nesta quarta-feira pelo Departamento do Comércio norte-americano.
O resultado veio bem distante do previsto pelo mercado, que aguardava avanço de 1,1% no período, segundo Forex Factory, o que já seria considerado o menor ritmo em dois anos.
No trimestre anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,1% (dado revisado).
O departamento reforçou que os dados divulgados hoje ainda passarão por revisões.
A queda no quarto trimestre de 2012 refletiu, principalmente, as contribuições negativas de investimento  no setor provado, os gastos do governo federal e a baixa das exportações.

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